O mal está por toda a parte,
A luz se tornou invulgar,
Lembro-me de seu cintilar
Quando nos encontramos
Numa noite de luar.
Cabelos ao vento
No crepúsculo rosado
Lindas eram suas madeixas vermelhas,
Misturadas ao perfeito por do sol:
À beira mar, eu a vi pela primeira vez.
Repleto de um sentimento repentino,
Tal paixão ardente, incandescente,
Ao ponto em que no vespertino
Vi-me nu diante de seus lindos
Olhos azuis.
Cai a noite de lua cheia,
Noite fria, que na lua mia e
Se mistura, com sua dulcíssima
Pele, e com seus emaranhados
Tons de claro.
E assim vivi desde que a vi
Não mais consegui esquecer-te,
Teus cabelos, teu olhar, e
Principalmente o encantar,
De meu luar.
G. Martins
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