sábado, 27 de agosto de 2011

Canção do Exílio.



  















Nessa terra de Cabral ou de Pacheco
Onde predomina o aconchego
Encontram-se florestas, mares e veraneios.

Ritmo quente, como o sol varonil
Sol amarelo, que colore a flâmula do meu Brasil
Ritmo de fevereiro que pula no repique
E é marcado pelo surdo,
 E pelo canto do Cacique.

Terra esplêndida cheia de vida
Papagaios cantantes que alegram o dia
Araras que voam... Voam sem pensar
E corta o lindo céu, azul como o mar.

Saudades mil de contemplar tão lindo lugar
Lugar de capoeira, e futebol a beira-mar
Mulatas alegres com samba no pé
Que alegram malandros que em São Jorge tem fé.

Nessa canção declaro meu amor
A essa terra de harmonia e esplendor 
A qual deixei, mas desejo voltar
Pois lá vivi, e é lá meu lugar.
  
Cesar Augusto Faria Annunciato

2 comentários:

Isabella Gatti disse...

Adorei o texto,serio. Simplesmente genial esse jogo com as palavras, muito bem bolado! :D

Guilherme disse...

Não canso de ler, sinto um abraço brasileiro, a essência de um patriota. Parabéns