segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Palavra palavrões,
Xingamentos e bordões
Ofensas e mágoas que sai dos corações.

Caralho! Por que fizeste isto?
Se não falasse mataria o maldito
Faça o que digo,
Caso contrário repito o estribilho.

O que não fala esse guarda mágoa
E a palavra se guarda na alma,
O que se diz correto,
Não se passa de excreto
Se quiser não ouça,
Mas tu és feito de porra.

Renegaste sua própria matéria
Que será alimento de bactéria.

A cadeia continua,
A palavra que aduba,
Incomoda-te e te derruba,
Sem ela não há sustento,
Sem merda eu lamento.
Merda...

César Augusto Faria Annunciato

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