domingo, 12 de fevereiro de 2012

A FORÇA DO INTERESSE




Quer seja com referência a tempos modernos, longínquos, ou qualquer outro que possa vir a ser destacado, é possível a criação de uma verdade, que não chega a ser absoluta, entretanto é algo a ser posto em pauta, o interesse.
No passado, reis comandavam impérios imensos, por vezes, maiores que continentes, logo deveria ser de extrema dificuldade manter seguros e atendidos os desejos de todos seus súditos, é então que entra em foco a questão do interesse, já que não é possível satisfazer a todos, deve-se dar o privilégio para aqueles que têm algo a oferecer em troca, surge então o que hoje se define como interesse.
Influência política, poder, dinheiro, tudo isso forma uma somatória de ambições que atinge a população feito uma epidemia, e neste caso, faz-se necessária uma cura, que pode ser obtida muitas vezes por meios pacíficos, ou na maioria das situações por meios ilícitos, surge então, a concorrência, algo na maioria das vezes predatório, pois faz com que as pessoas sintam-se na maioria ás vezes obrigadas a alcançar seus objetos baseados na surrada ideia do “Custe o que custar”, que as induzem a cometer injustiças, crimes e loucuras em série.
Aos olhos de alguns, tudo isso é uma insanidade sem fim, da qual não sentem a menor vontade de participar, contudo esse é o mundo de hoje, caso o indivíduo se recuse, estará alienado e fora da própria realidade, pois o problema em questão não é entrar ou não nesse jogo, e sim, como joga-lo sendo leal a si próprio e sem se deixar influenciar por toda a maldade que manipula o tabuleiro.

RICHARD CARBONI

Um comentário:

Guilherme disse...

E volta a questão se é valido o ditado: O fim justifica os meios.
Belo texto.