segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sem título!


Não há dia sem o pensar da glória ainda ansiada.
Não há pensar que não de mãos com o aperto interno.
Não há aperto sem a tonelada que rasga a face.
Como evitar a escravidão do inesquecível?
Suspiros e lamentos surgem do soar alheio.
Despertando o desejo de surdez e amnésia.
Impossível!
Continuar a escrever por outro tema
Ou apenas esquecer o ápice da história
e por à folha branca o mesmo conto,
porém descrito com menor excitação.
A pergunta batida.
Pelo menos o vômito literário
que a calma e o livre respirar traz
proporciona um instante de tranquilidade.
E no raiar seguinte tudo volta a pesar
dia, após dia, após dia...

Silas Rodrigo Balazshasi Giovanoni

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