domingo, 25 de março de 2012

À ELA



Persistente em relação à profecia,
Adepto e seguro perante a utopia,
É algo que floresce uma inspiração ao juízo,
Um colapso inexplicável, formado a partir daquele sorriso.

Se ela fosse única, não tão bela seria,
É compartilhamento insensato, e pouco moral,
Que o tempo contínuo esmoreça ,
Pois é amor, amor à temporal.

Enquanto se persegue a distância,
Nesse infinito intervalo angustiante,
Ela ainda sorri radiante e alegre,
Devaneio em pergaminho,
A quem destinasse o direito.

É partitura, desdenhada em formosura,
Crente da saberia, e que o abraça por insegura,
Se é defeito, definitivamente o é.

Incapaz de dissertar, escolhida foi a poesia,
Para ela, que humilde intitula-se a poetiza,
Pois distorce em generosidade,
Tudo aquilo que a estregam na sua singela sensibilidade.

RICHARD CARBONI

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