sexta-feira, 1 de abril de 2011

DESTINOS TRAÇADOS





Eu não quero entrar, 
eu me recuso a pisar
neste bonde do recomeçar.
Mas no final, sei que a vida vai ganhar.

Tento descrever num pedaço de papel
a minha ida diária ao céu.
De todo dia a minha saída 
que julgo ser sofrida. 

Uma muralha de barro, cairá
Um truque sem planos, falharia
Uma criança sem amor, morrerá
Um texto sem sentido, não existiria.

Meninos jogam bola, 
não estão prontos para encarar o destino.
Mas talvez, já se encontrem neste ofício
porque não escolhemos e sim, fomos escolhidos.


Isabella Gatti e @analuh_ts

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