sexta-feira, 1 de abril de 2011

UMA CONVERSA


A verdade veio à tona,
E com ela o descompasso do coração,
A voz oscilou, exprimiu rouca
E apesar disso, lágrima alguma escorreu.

As palavras que estavam engasgadas,
aquelas na iminência do disparo,
saíram com toda a intensidade,
rasgaram, dilaceraram o outro ser:
o ouvinte, a outra vida, o alvo.

Uma vida matando a outra por meio de palavras ditas,
sem rodeios, ou melhor, foram poucos os rodeios.
Elas ( as palavras ditas) são fortes,
podem trazer vida ou então a morte.

E a angustia... ? Será que passou?
E quanto às dúvidas ... Dissiparam-se ou disseminaram-se?
Ter e (ou) não querer ter?
Ir e (ou) não desejar ir ?
Provar ou consentir ?

Parecia tão conhecido,
mas... num curto esparo de tempo
tornou-se tão incerto, tão indesejável... mal definido.

Deixe o tempo passar,
pois dizem que ele há de amenizar os danos.
Todavia, a semente foi lançada
e é certo o seu desenvolvimento,
Doravante, somente o porvir dirá se germinarão bons ou maus frutos.

IKA SOARES

COM LICENÇA:
gente! que texto, gostaria de te-lo escrito, gostaria muito de te-lo mostrado para algumas pessoas que acham que viver é usar e descartar as pessoas como copinhos usados de café ou então que as mesmas estão á sua disposição como um objeto, parabéns bela Ika, vc vai ficando cada vez melhor nesta história de escrever, e isso é porque é só rascunho, nem ouso pensar no original. 
Sergio Souza

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