segunda-feira, 20 de maio de 2013

SEM TÍTULO



As inspirações surgem no vácuo absoluto, onde sua bolha contingente, contém, além do vácuo, ecos luminosos, passageiros, porém infinitamente certos de que acontecerão. Esses focos de luz, não tão frequentes, podem ser multiplamente comparados aos sons de uma harpa, cujo braço que a toca está sempre disponível ao sutil toque necessário para a realização inspiracionista. Esse membro, onipresente, tem uma única e simples necessidade, que é a determinação. Essa força provém da conversão da vontade de ter o realizado, na ação. Essa é a maior dificuldade, seja para tocar a harpa, seja para estudar, ou mesmo para realizar qualquer atividade no cotidiano. Se você não reconhece essa dificuldade, talvez você não passe de um "sortudo", ou talvez de uma pessoa comum, mas se você a reconhece, bem vindo ao meu clube.

LEONARDO VIESTI

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