segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Poeta



Eis que surge o poeta...
Tão frágil e simples
Um sopro do vento o derrubaria,
Mas uma mão amiga o acolheu
E sem demora ele cresceu...

Eis que surge o poeta...
Tão novo e assustado
Imensidão de ideias o circunda
Estupefato mas não paralisado
Acolheu cada uma...
E sem demora foi crescendo...

Eis que surge o poeta...
Tão audaz e corajoso
Ousa inovações
Arrisca mil
Conquista  nove
Os nove mais gratificantes
Gloriosos...
E sem demora continuou crescendo...

Eis que surge o poeta...
Consagrado realizado
O medo se esvaiu
Um estilo estabeleceu
Flexível se expandiu
Sua obra se enalteceu...
E sem demora ele conseguiu...

Eis que surge o poeta...
Apagado esquecido
No seu auge,
O soldado surgiu
Frio e cego
Inibindo ideias
Calando o poeta...
Que sem demora, sumiu...

Eis que ressurge o poeta...
Renovado preparado
Firmou seu lugar
Aprendeu
Continências não contem ideias
Renasceu...
          Com poemas encantou novamente
Mas agora, soldado-poeta...
Que sem demora se estabeleceu...


Breno G. Bordoni

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